A imagem é uma fofura
E o poema vem faceiro
Inspirada na ternura
Fiz um cordel prazenteiro!
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Mamãe Raposa e seus Filhotes
Lá na floresta encantada,
Sob o fulgor do luar
Vivia uma mãe raposa
Com seus filhotes a amar.
Eram quatro bandoleiros
Que gostavam de aprontar!
Nessa noite bem serena,
Três dormiam sossegados,
Mas um, travesso e curioso,
Ao vê-los de olhos fechados
Saiu sorrateiramente.
Ah, filhotes atentados!
Subiu na árvore mais alta.
Querendo a lua tocar,
E ver o mundo dos galhos.
Sem a nada recear
Enquanto os outros sonhavam,
Ele ficou a tudo observar!
A mamãe raposa, atenta,
Notou o pequeno a espreitar,
Com precaução e ternura,
Foi logo o filho buscar.
Antes que o raposo os visse
E os outros viesse a acordar!
Com a boca o agarrou firme,
E o trouxe de volta ao chão,
Deu-lhe um carinho suave,
E o aconchegou com a mão
No seu colo afetuoso
Ao lado do coração.
A lua cheia testemunhava,
A cena de amor materno,
Na floresta, a paz reinava,
Naquele cenário terno
Uma família singela
Um sentimento eterno!
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